Uma das cenas em que Bogart consegue suplantar o seu grande nível de actor, é aquela em que o barqueiro Charlie Allnut, embriagado, tem uma valente discussão com Rose Sayer (Katharine Hepburn), discussão que mais se acirra quando ela o chama cobarde. É nessa altura que ele a destrata, tratando-a por solteira e beata.
A imagem que aqui trago, do tipo rascunho ou arte final (como quiserem), é o culminar dessa discussão, que acaba por fazer com que o canadiano destape uma das caixas de gin e "avie" parte do seu conteúdo.
O colorido do desenho, de que já dei algumas amostras neste espaço, acaba por amenizar as cenas de grande dramatismo num meio selvagem, a dureza do rio e o ambiente africano onde decorre a acção, quase toda ela num barco chamado "The African Queen". Presumo que o preto e branco, em traços esboçados, direi melhor "riscados", coadunam-se com a força dos elementos e a aventura vivida por um barqueiro endurecido e uma mulher em transformação de ideias e de ideais.
BREVES (121)
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