quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

AS FÍFIAS DA FIFA


Começo por dizer que gosto de ver futebol, mas não aprecio falar de futebol e muito menos escrever ou desenhar sobre o tema. Sigo esta regra para evitar úlceras incómodas, chatices, inimizades e alguns sopapos dados e levados; e também porque, gostando de ver futebol, tudo o que passa para além do apito final, é desinteressante para mim.
Ora, acontece que desta vez abro uma excepção - que adiante também verão que outra abri - para comentar o que a FIFA, acrónimo naturalmente em inglês do futebol (ou football), ponderou e decidiu chutar a língua portuguesa do seu sítio oficial. Aquilo é deles, mandam e desmandam, praticam e totalitarizam decisões sem passar cartão ao direito e ao facto, deram agora esta machadada no português, como se já não bastasse essa treta do novo acordo ortográfico (hortográfico) parido por quem gosta de andar de cócoras.
A FPF aceitou de boamente, como aliás é do seu timbre quando se trata de enfrentar esta potestade, embora me custe a acreditar que o futebol se jogue de cócoras. No meu caso, para me verem de cócoras, só no WC, e eu não deixo.
Não vou dizer quantos milhões falam português, que encabeça o número de jogadores a receberam a bola de ouro os que falam português, nem me vou chatear a argumentar com aqueles ignorantes decisores. Para mim, repito, basta ver os jogos, sejam eles quais foram, da 15ª divisão à divisão de honra.
Esta é mais uma FÍFIA da FIFA. Sinceramente, não gosto dos seus dirigentes actuais e não os conheço de lado algum; com eles passar-se-ia o mesmo em relação a mim se me conhecessem.
Gostei particularmente do discurso do Cristiano Ronaldo, em português. Foi uma atitude que dignifica um verdadeiro patriota, a obrigar os interessados da FIFA às mancas traduções do google.
A excepção que abri sobre escrever e desenhar com este tema, tem a ver com o livro publicado em 1989, e relativo ao clube desta "minha" terra, clube onde foi jogador, nos seus tempos de estudante, o Dr. João Rodrigues, que foi dirigente da FPF e membro da Comissão de Disciplina da FIFA.

Irei reproduzir, para além da capa, duas das páginas onde conto um caso verídico de um dos jogadores que, no dia em que se casava, o clube estava em jogo e perdia ao intervalo. Estava o noivo na boda, foram buscá-lo para se equipar e ele aceitou: conseguiu dar a volta ao resultado.
Escrevi “irei” porque o blogger, quando quero inserir imagens, manda-me dar uma curva e convida assim: “deseja abrir ou guardar resumable…blogger.com?”
E eu, que não quero abrir resumable algum e muito menos guardar, mas inserir, passo…

 

 

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