quinta-feira, 19 de setembro de 2013

OS CRIMES DE DIOGO ALVES - I,II,III,IV




 
Tinha feito uma promessa, em comentário, ao Amigo Jorge Magalhães, de que iria publicar o "Diogo Alves", criminoso do Aqueduto das Águas Livres, e começo a cumprir a promessa, aqui e agora.
Trata-se de expôr as quatro primeiras pranchas, que correspondem a duas páginas da série publicada no jornal "O Crime".
Para os menos prevenidos - se é que ainda os há -, aconselho a clicarem nas imagens, para conseguirem ver/ler as pranchas em ecrã pleno.

5 comentários:

  1. Como você é daqueles que cumprem as promessas feitas, fica já a saber que votarei em si se algum dia se candidatar a um cargo no governo deste país.
    Gostei de rever estas pranchas, lidas há bastante tempo com muito interesse nas páginas d'O Crime. Os desenhos e a narrativa são tão realistas que até parece que o famigerado Diogo Alves voltou à vida!

    Grande abraço do
    Jorge Magalhães

    ResponderEliminar
  2. Não o aconselho a votar em mim, mesmo na remota hipótese de eu vir a ser candidato a qualquer lugar político. O poder transforma, por vezes avilta - raros são aqueles que, imunes ao vírus característico, saem incólumes. Suponho que, depois de eleito, iria transformar-me em Mr.Hyde, de tal forma que o anterior Dr. Jekyll (antes de ser político) não reconheceria a transmutação genética. Seria, então, um Santos Costa prontinho a prometer mundos e fundos até se apanhar na cadeira; depois...

    A minha colaboração com O Crime surgiu certo dia quando, após enviar quatro pranchas do "Pires da Rua" (facínora e bandoleiro da Vila da Rua-Lamego), recebi uma chamada telefónica do então director do jornal - com tiragens à volta dos 60.000 exemplares - a perguntar-me quanto queria por cada uma das pranchas, pois estava interessado no trabalho. Eu disse-lhe e ele aceitou. Foi assim que começou um largo período de continuidade na publicação, que cessou, cerca de seis anos depois, por minha vontade e sem quaisquer conflitos ou ressentimentos com o jornal. Pelo contrário, foram sempre impecáveis, em todos os aspectos; um exemplo de seriedade que nem todos os jornais portugueses se podem gabar.

    Um grande abraço
    Santos Costa

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá! Quer dizer que nada disto saiu em livro? Bolas. Vim aqui parar numa pesquisa por Diogo Alves e agora fico a saber do Pires da Rua.

      Eliminar
    2. Olá! Quer dizer que nada disto saiu em livro? Bolas. Vim aqui parar numa pesquisa por Diogo Alves e agora fico a saber do Pires da Rua.

      Eliminar
  3. Bem sei que o poder avilta e corrompe quem por ele se deixa seduzir, mas nem todos os seus candidatos se transformam, de um momento para o outro, em Mr. Hyde, mesmo tendo em conta que ninguém é isento de defeitos. Por outro lado, acho que os políticos, se mentem muito e fazem, por vezes, o contrário daquilo que prometeram, como se sofressem de uma certa amnésia, ainda assim, no geral, são mais dignos de confiança, porque representam a democracia, do que outros senhores que andam por aí...
    Quanto à sua colaboração no jornal "O Crime", sei que sempre a valorizou, pelo que ela serviu de incremento à sua própria carreira, mas só lhe fica bem realçar a dignidade e a seriedade com que esse órgão de informação de características eminentemente populares tratava os seus colaboradores, destacando-se, como bom exemplo, de muitos outros (incluindo grandes editores) que também não cumpriam os seus compromissos.

    Um grande abraço,
    Jorge Magalhães

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.