quinta-feira, 30 de maio de 2013

CONCURSO (PRÉMIOS) DE BD FNAC (FRANÇA,EVIDENTEMENTE)


Ao espiolhar nos meus arquivos de revistas, encontrei o nº 161 da saudosa À SUIVRE, de Setembro de 1991 (curiosamente, número atrasado que adquiri, há uns anos, na Dr. Kartoon de Coimbra). Nesse número encontrei os premiados no "Concours FNAC des Createurs de BD", cujo primeiro prémio rendeu ao vencedor 22.000 Francos Franceses. O segundo e terceiro prémios foram de 10.000 FF e os restantes (até ao 33º),uma selecção de obras até ao valor de 1.000 FF.
A imagem que emoldura este post foi retirada dessa revista e faz parte da série La Petite Reine, de Jean-Claude Servais (um álbum que se dedica a uma história onde "reinam" as abelhas).
Com alguma curiosidade fui pesquisar na Net e encontrei um prémio FNAC 2011 e um outro de 2012.
O de 2011, exigia 8 pranchas sob o tema " Super-Heróis... ou quase" e o júri compunha-se de desenhadores, argumentistas, editores,etc.  - (este exemplo é para dar ao Jorge Machado-Dias, que não concorda que os desenhadores e argumentistas sejam jurados), com a escolha de 5 finalistas, enquanto os leitores escolheriam um 6º.
O de 2012, ainda sob a batuta da FNAC, foi criado como prémio Angoulême 2012, como busca de novos talentos.
Não sei se a FNAC instalada em Portugal tem promovido estes prémios ou algo semelhante.

terça-feira, 28 de maio de 2013

PROVÉRBIOS E GATOS


Tinha decidido, há algum tempo atrás, trazer aqui esta obra da Catherine Labey. Não o fiz logo porque, sendo eu membro do júri dos PPBD 2012, e sendo esta uma obra concorrente, podia existir, nalgumas mentes "pensadoras", a ideia que eu estava a influnciar (pobre de mim!) a votação do quarteirão de jurados.
Mas, como diz o provérbio - vale mais tarde que nunca - aqui fica o registo.
Quero esclarecer que não me lembro de existir sem a companhia de, pelo menos, um gato. Ainda hoje, há aqueles que pertencem à casa e outros que se aproveitam de algum conforto para me escolherem como companheiro. O gato, pela sua forma de ser, não tem "dono"; ao contrário de algumas pessoas, é muito independente e livre, apenas retribuindo quando é servido. Nisto, não deixa de ser fiel e faz uma companhia extraordinária, principalmente a escritores e desenhadores.

Retiradas as imagens de um ficheiro PDF, não aparecem as legendas.
Por isso: 1ª imagem : Saber esperar é uma virtude; 2ª imagem: Nem tudo o que vem à rede... é peixe!
 
O certo é que a Catherine - que também gosta de gatos - aproveitou esses seus amigos para divulgar, pelos mais novos (e pelos menos novos, pois então), algumas jóias do rifoneiro, cujas sentenças judiciosas se aplicaram como se aplicam no dia a dia em questões comuns a qualquer de nós.
Tenho o Rifoneiro Português, de Pedro Chaves e o Grande Livro dos Provérbios, de José Pedro Machado, que, por vezes, consulto para obter algumas dessas pérolas da sabedoria popular. Mas, de todo, concordo que, para os mais novos, esta é a forma de divulgar esse tesouro etnográfico com humor e criatividade, de que a Catherine é tão capaz e eficaz.
É de leitura e releitura, tal livro. Os companheiros de quatro patas "teatralizam" esses ditados que, todos nós, muitas vezes, nos servimos para demonstrar as nossas razões e alguns artifícios de razão.
É de leitura recomendada, principalmente para quem tem filhos e lhes quer transmitir esta arte da linguagem (as metáforas, os rifões, os axiomas), que é a sabedoria popular.

sábado, 25 de maio de 2013

CRUZ CREDO



Já lá vai algum tempo que eu publiquei na INDY, revista de O INDEPENDENTE, uma peça escrita intitulada "Cruz Credo", com ilustrações de Gonçalo Pena. Essa revista era então dirigida pelo jornalista e cineasta António-Pedro Vasconcelos e colaboraram nela, para além de mim, o Vasco Pulido Valente, José Júdice, Alfredo Saramago e a dupla Nuno Saraiva e Júlio Pinto, com duas páginas de BD (Arnaldo, o pós-catapléptico).
As páginas estão aqui reproduzidas e o texto rondava o tema das Bruxas e Bruxas à Portuguesa. Felizes tempos!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

VAMOS APRENDER



Imaginam um livro que tem por génese e motivo uma menina de seis anos (a Sofia), a sua mãe que lhe lia histórias para adormecer e as passou a escrito, um desenhador que tem marcas de genialidade neste género para crianças e um editor - o Mário Freitas - que aposta nesta agradável publicação?
Pois, não imaginem, porque é uma realidade. Dessas felizes circuntâncias - a que se alia o incentivo do pai, o Nuno Amado, blóguer do Leituras BD e um divulgador perdido e achado nas coisas da banda desenhada - saiu esta obra, de que apresento a capa e duas das páginas.
Aqui há arte e encanto; há carinho e valor; há simplicidade e riqueza de conteúdo; há uma simbiose perfeita entre argumentista, a Aida Teixeira (a mãe, que também é advogada) e o Carlos Rocha, que demonstra saber o que fazer com uma folha de papel branco e que, provavelmente, tem na sua arte a varinha mágica que preenche as vinhetas com os sonhos, as alegrias e as tropelias da criançada. E há, naturalmente, a Sofia, que parece ter elaborado, ela própria, uns desenhos originais e adventícios na arte que, quem sabe, mais tarde demonstrará quando for oportuno.
Se eu, enquanto criança, tivesse acesso a uma obra deste género, dormia com ela por baixo da almofada.
Eu, que passo neste blog coisas minhas, cariz de um narcisismo que não nego, sou levado a trazer aqui, por minha vontade e com todo o gosto, este trabalho, que vai ser lançado pelos autores e pela editora KingpinBooks no Festival de Banda Desenhada de Beja, onde será vendido ao preço de 10 Euros, com direito a autógrafo e cavaqueira de oportunidade com os novos autores.
Muitas felicidades a todos.
Não resito a publicitar ainda:
Encomendas para:
mario.m.freitas@gmail.com
diabbba@gmail.com
nmamado@gmail.com
calotabd@gmail.com
e uma consulta, para mais informação, em:
http://bongop-leituras-bd.blogspot.pt/2013/05/lancamento-kingpin-books-vamos-aprender.html

segunda-feira, 20 de maio de 2013

GARNISÉ - ROMANDE (AINDA) INÉDITO A ADAPTAR A BD


"Cá fico à espera que nos revele essas páginas que adaptou do seu livro."
Foram estas as palavras do escritor, autor de Bd, editor e divulgador, Jorge Magalhães, em comentário colocado neste blog.
Trata-se, como já tinha aí referido, de um romance escrito propositadamente para um prémio literário do Círculo de Leitores, e que não venceu nem foi publicado. Entretanto, a matéria do romance, com o tempo, não apelou a que eu persistisse na sua publicação, pelo que permaneceu em folhas dactilogradas com máquina de escrever mecânica, visto na altura não haver computadores.
Há tempos atrás, quando andava a arrumar o arquivo, saltou-me o "dossier". Então pensei: vou desenhar as primeiras páginas, a ver o que dá; é claro, submetendo e condensando aquela literatura toda de forma a "encafuá-la" no formato "comic".
Daí largar aqui apenas duas, a 10 e a 13, pois é provável que estes sejam dois dos números do euromilhões de amanhã (não apostem nesles, porque o palpite pode sair "furado"). O livro tem 224 páginas; agora imagine-se colocar estes textos em vinhetas de uma BD com cerca de 100 e com o formato que teria o mesmo livro, se fosse impresso apenas em caracteres !

terça-feira, 14 de maio de 2013

LUCKY LUKE NO SÉCULO XXI


Para o álbum "HERÓIS DE BD NO SÉC. XXI", organizado pelo Geraldes Lino, foi-me proposto - e se não fosse, eu próprio escolheria - a personagem do Morris, Lucky Luke.
Dese trabalho, em uma prancha, que só caberá ao organizador divulgar, deixo aqui uma vinheta não colorida. O cow-boy visita Washington... O resto está nas restantes vinhetas.
A imitar uma prancha de Lucky Luke na RTP1, num concurso que decorreu há uns anos, consegui um prémio bem chorudo. Tratou-se de ampliar a prancha de modo a ter a altura de uma parede, em apenas 5 minutos, com o álbum à vista e da escolha da produção.
Depois de ter colocado o post, lembrei-me de levar o desenho ao "photoshop" e pintá-lo. O original, que remeti ao Lino, foi pintado a aguarela.
Para as legendas em computador, é necessário fazer certa ginástica, como foi o caso da fala do cow-boy, que exigiu acerto no balão.

sábado, 11 de maio de 2013

APOIOS QUE NUNCA O FORAM



Em 1990, com uma tiragem de 3.000 exemplares impressos e encadernados nas Oficinas Gráficas das Edições ASA, em Rio Tinto, foi publicado o álbum de banda desenhada cuja capa cartonada e folha de rosto estão acima reproduzidos.
O livro tem, assim, 23 anos e já se encontra esgotado há muito tempo. Há dias, numa conferência em que fui orador com um jovem escritor, que acabara de publicar um livro, por este foi recordado que, enquanto estudante, se lembrava de ter lido o livro e conhecido, através dele, a história do sapateiro profeta, recordando mesmo algumas imagens que lhe ficaram na memória. Na assistência desse encontro, um outro interveniente recordou a mesma obra, considerando algumas imagens marcantes, que jamais esqueceu.
Pois bem. Serve este intróto (de gabarolice, poderão dizê-lo) para chamar a atenção para a folha de rosto onde, a seguir à edição da Câmara Municipal, se noticiam os apoios de quatro entidades. Os apoios que foram "concedidos" ou prometidos, ao que sei, não passaram dessas quatro linhas referenciadas, sendo a Câmara quem suportou efectivamente a edição. Dos outros...nada.
O mesmo já aconteceu com outro livro publicado por mim, mas essa história irá para outro blog, onde diz respeito, porque diz o povo: "prometer não é dar, mas a néscios contentar" ou ainda "promessas e cascas fizeram-se para se quebrar".

Também serve o arrazoado retro para dizer que, neste mesmo blog, já fiz várias promessas na continuidade de certas peças e assuntos, sem que tivessem sequência. Ora, é por isso que garanto uma leitura próxima das mesmas e cumprir aquilo que prometi.

O que não prometi foi alterar o esquema deste blog, designadamente nos blogs que recomendo, transformando-o na "minha lista de blogs", actualizada segundo a assistência dos mesmos ou seja, as actualizações ao minuto. Ao mesmo tempo, eliminei um blog inactivo e um outro que, por razões desconhecidas, tem espaço idêntico sem referência a este; o que está no seu direito, tal e qual eu estou nesta questão de permutas.
No entanto, mesmo que não haja permuta de referências, não deixo de colocar e manter aqueles blogs que eu considero da minha leitura e consulta, recomendando-os tal como eles se apresentam com as actualizações que lhes der na gana.

Como já devem ter dado conta, estou mais activo: não deixarei de enfatizar o que se realiza com a BD (mormente a minha), mas também não deixarei de continuar com as entradas de rubricas que são mais visitadas. Enfim, virei aqui dizer o que me vai na alma e no estado de espírito do dia, tal como diria o Bocage, em dias onde me ache mais pachorrento.

Sobre as visitas - embora eu não seja daqueles que mais se preocupam com os números - reparei que o "sitemeter" esteve uns tempos sem contar. Decidi escrever para aquele serviço internacional e eles parece que acertaram a coisa. No entanto, verifico que, enquanto até aqui contava como um único visitante independentemente das entradas por dia, agora, de cada vez que se sai e se entra, conta mais um. Logo, estou-me nas tintas, porque, para ser sincero, devo ser eu o visitante número um e, para que não se diga que ando ao engano, há quem entre aqui através do motor de busca e saia logo, porque a chave introduzida para a pesquisa trouxe-o a um assunto que não lhe interessa melgar.




sexta-feira, 10 de maio de 2013

OS MEUS ESQUIÇOS


Os meus esquiços são, para mim, uma forma mais aproximada da arte final, após a abordagem tosca das vinhetas. Muitos deles, como é o caso acima, nem sequer são aproveitados para o desenvolvimento da acção -  As Aventuras do Magriço - muito embora pudesse enquadrá-los na mesma. Actualmente, para os não perder, comprei na FNAC alguns exemplares de um bloco encadernado (8,30 euros cada) em papel Canson "Art Book One", que é uma espécie de sketch book de dimensões 21,6 x 27,9 cm, e cartonados, onde possi guardar aquilo que tenho perdido por aqui e por ali.
Que diabo! Os esquiços também fazem parte da obra e, alguns deles, até podem não passar disso mesmo, pelo que, desta forma, ficam como exemplar único, com direito a repouso na estante.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO PARECER


Como eu admiro as aves! Não pagam IVA pela água que bebem ou pelo que comem; não suportam o pagamento das autoestradas, embora viagem por onde querem com espaço aberto e sem limites de velocidade; não têm de votar nem de se comprometer com políticos de merda que desgovernam o País e envergonham quem os colocou no mando; não precisam de revoluções para gozarem a liberdade; subsistem sem segurança social, sem rendimentos sociais de inserção, sem aposentações que os manda-chuva pretendem ratar para gastarem à brava, sem bancos que podem, de um dia para o outro, ficar com parte das poupanças dos depositantes.
Talvez, por isso, eu goste de desenhar aves e espaços abertos. Talvez, por isso, eu privilegie as minhas obras desenhadas em espaços livres, rocha e vegetação, com a Natureza como fundo. Certamente por isso, premeditei trazer a ilustração acima, que é uma vinheta de um trabalho meu.

Mudando de assunto.
Ontem referi-me aos Prémios Profissionais da BD, elaborando o texto da parte da manhã. à tarde, recebi, por email, os resultados da votação dos 25 jurados, onde me incluo.
É evidente que não vou  falar dos resultados, porque esses serão divulgados, por quem de direito, em lugar próprio, no dia 11.


quarta-feira, 8 de maio de 2013

E O VENCEDOR É...


Vai decorrer hoje, dia 8, a cerimónia da entrega oficial do Prémio LeYa 2012 ao autor de "Debaixo de Algum Céu", Nuno Camarneiro.
Já comprei o livro e ainda não o li. No entanto, a obra, à primeira vista, parece-me boa, pois encontro-a bem escrita, exposta de forma poética e com a envolvência das personagens na teia de um prédio onde cada um vive a sua vidinha e os seus dramas.
Não direi mais, por duas razões: ainda não li o livro; porque, igualmente, não o tendo lido, e tendo eu concorrido com um original meu ao mesmo prémio, nem sequer cheguei a ser um dos sete finalistas. Assim sendo, tecerei, não à obra mas ao prémio, alguns comentários, evidentemente comprometidos.
Dos 270 concorrentes, 263 ficaram pelo caminho. Isto tudo é normal. No entanto, o regulamento diz que podiam ser finalistas 10 obras; mas foram apenas 7 as que o júri inicial, que é escolhido entre os editores da LeYa, levou ao júri final Manuel Alegre & Cia, que apenas apreciou essas 7 obras.
Aos restantes 263 concorrentes nem sequer lhe são devolvidos os originais, em folhas A4 às centenas e em formato digital, porque serão para sempre anónimos e desconhecidos. Ora, eu que não tenho manias de anonimato e cogulas sobra a cabeça, dou o peito ao manifesto e digo que concorri e perdi.
Se calhar, nem merecia ir à final. Se calhar, entre aqueles 263, não havia mais três tristes que completassem o número máximo dos finalistas, mesmo sabendo-se que concorrem os de língua portuguesa d'aquém e d'além mar. Em Portugal escreve-se mal. A percentagem dos bons é diminuta, mesmo quando o "numerus clausus" é alto, não há preenchimento!
Pelo sim pelo não, irei dar, em próximo post, a oportunidade aos escassos leitores deste blog de lerem as duas páginas iniciais do romance, cuja acção se prende com os acontecimentos trágicos ocorridos nas mesmas datas (11 de Setembro) - o desastre ferroviário de Alcafache e o ataque com aviões às Torres Gémeas de Nova Iorque.


Ora, acontece que também sou jurado (um dos 25) dos Prémios Profissionaios de BD 2013. Mas, para além de jurado, sou concorrente, na medida em que uma obra minha está a concurso, por a Editora ter decidido apresentá-la para isso mesmo.
Alguém, depois de ler isto, estará a meditar: então, sendo jurado, vota nele!
Não senhor. O Regulamento - aliás muito bem elaborado - exclui a possibilidade de qualquer jurado, directa ou indirectamente, ligado a uma obra votar nessa obra. O que é muito justo. Há seriedade na escolha e, se algum benefício tira, é ao contrário; ou seja, sendo eu jurado, é menos um voto possível entre os 25 que poderão recair na obra minha a concurso.
Ao contrário do Prémio Literário LeYa, aqui todos os jurados tiveram e terão acesso às obras porque não há uma pré-selecção. Todos as vêm, todos as lêem, porque no prémio literário acima, Manuel Alegre e Companhia não folhearam uma única página dos 263 originais escritos para a sua escolha.
Resumindo e concluindo: há mais justiça de apreciação num júri dos Prémios Profissionais de BD do que no Prémio LeYa, cujo valor literário é arrasadoramente superior - 100 mil euros.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

AS AVENTURAS DO MAGRIÇO - XIII,XIV,XV




Mais uma série de três pranchas das aventuras daqele que, em 1968, deu nome à Selecção Portuguesa de Futebol no respectivo Mundial - "Os Magriços" (3º Lugar).
Depois de alguns interregnos mais ou menos longos, verifiquei que o "Sitemeter" não tem contado as visitas, pelo que alertei este serviço, o qual, na resposta, me assegurou reparar a "avaria".
Sobre esta BD, que agora reproduzo (em parte por sugestão do amigo Geraldes Lino), tenho uma história para contar, porquanto nela está envolvida uma conhecida editora espanhola.
Igualmente, a seu tempo, falarei de um romance (em texto) que escrevi em 24 dias e que fiz concorrer ao Prémio LeYa 2012. Está claro que o dito não venceu nem foi escolhido entre o lote de 8 obras que foram submetidas ao Grande Júri, de que Manuel Alegre, o poeta, foi presidente.